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O MELHOR FILME DE THOMAS GRAAL
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O MELHOR FILME DE THOMAS GRAAL
(Thomas Graals bästa film, Suécia, 1917)
Direção: Mauritz Stiller
Roteiro: Gustaf Molander
Elenco: Victor Sjöström, Karin Molander, Albin Lavén, Jenny Tschernichin-Larsson, Axel Nilsson, Olof As, Adolf Blomstedt, Gustaf Boge, Gucken Cederborg, Emma Dietrichs, Emil Fjellström, Henrik Jaenzon e William Larsson.
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Uma das primeiras utilizações conhecidas do recurso do ‘filme dentro do filme’, esta perversa comédia de costumes fala de um roteirista em crise criativa que resolve pôr no papel as fantasias que tinha com uma secretária por quem estava apaixonado cegamente. Comédia / Metalinguagem, 90 minutos, Preto e Branco, Mudo.
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O PRIMEIRO FILHO DE THOMAS GRAAL
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O PRIMEIRO FILHO DE THOMAS GRAAL
(Thomas Graals bästa barn, Suécia, 1918)
Direção: Mauritz Stiller
Roteiro: Gustaf Molander
Elenco: Victor Sjöström, Karin Molander, Josef Fischer, Jenny Tschernichin-Larsson, Axel Nilsson, Oscar Aberg, Edvin Adolphson, Walerie Alexandrov-Höök, Cal Apollof, Olof As, Hugo Björne e Gucken Cederborg.
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O filme começa com a primeira e maior fonte de preocupação do novo casal, o nascimento do bebê de Thomas Graal e Bessie Douglas. Os pais não chegam a uma conclusão sobre como será a educação do filho. Comédia, 95 minutos, Preto e Branco, Mudo.
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Depois de contar no primeiro filme sobre as crises criativas do personagem, Mauritz Stiller resolve, devido ao imenso sucesso de O Melhor Filme de Thomas Graal, contar a história do primeiro filho do personagem.
No primeiro filme temos uma das primeiras utilizações do recurso da metalinguagem, que seria muito utilizado por grandes diretores posteriormente, um deles o grande Billy Wilder.
O filme é uma complexa teia de flashbacks e de sonhos acordados que colocam na tela momentos de pura fantasia, entremeados com a realidade sem delimitação específica. Como se trata de uma comédia, o humor é presente em toda a história e a sua graça repousa em gags visuais hilariantes.
Como curiosidade temos o Gande Mestre Victor Sjöström no papel de Thomas Graal, provando ser um ator tão talentoso quanto mais tarde seria como diretor. Aliás, o maior e melhor trabalho de Victor Sjöström como ator seria o personagem do professor homenageado de Morangos Silvestres (1957), de Ingmar Bergman. O Melhor Filme de Thomas Graal foi o maior êxito de público da carreira de Stiller.
O segundo filme, O Primeiro Filho de Thomas Graal, não é apenas uma seqüência da maior bilheteria de Stiller, é, por si só, um grande filme, conduzido por um grande diretor, e que passa uma aula de fazer cinema, que gerações posteriores beberam da fonte mais de uma vez.
Nesta sequência, a história retratada é uma sátira de conteúdo picante, carregada de cenas com duplo sentido sobre sexo e a instituição do casamento.
A interação entre os atores principais, Karin Molander e Victor Sjöström, é vista hoje como precursora de famosos casais do cinema, como Myrna Loy e William Powell, Doris Day e Rock Hudson e tantos outros.
Por fim, fica o registro de uma das primeiras continuações da história do cinema, tão comum hoje em dia.
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